Sindicato e trabalhadores da Emplanej protestam contra qualidade da alimentação

Sindicato e trabalhadores da Emplanej protestam contra qualidade da alimentação

Sindicato e trabalhadores da Emplanej fizeram hoje (16/9) pela manhã, um ato em protesto contra a qualidade da alimentação fornecida pela empresa e também contra a precariedade do local utilizado para as refeições, que está em desacordo com o Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT).

A Convenção Coletiva vigente na construção civil estabelece como obrigação dos patrões garantirem um local adequado, que não coloque em risco a saúde dos trabalhadores. Além disso, é exigido o fornecimento do café da manhã composto de 2 pães com margarina e queijo, 1 uma fruta da época e café com leite tipo pingado, servidos embalados de forma individual, “equivalente ai padrão das padarias (lanche frio)”.

Muito diferente da forma como acontece na Emplanej, onde a margarina não tem boa qualidade, os pães nem sempre são frescos e os demais itens nem sempre atendem a todos. Trabalhadores também relatam problemas com relação ao lanche da tarde que muitas vezes reutiliza os pães que sobram do café e também não é oferecido embalado de forma individual.

O presidente em exercício do Sintricom, Marcelo Rodolfo, vem cobrando a empresa para que pague o vale alimentação de R$ 348,00 conforme determina a Convenção. Mas, mesmo após reuniões realizadas na sede do Sindicato e na Aconvap, os problemas não foram solucionados.

No entanto, a Emplanej que há poucos meses ainda fornecia cesta básica, banida há mais de dois anos, insiste em permanecer no erro, fornecendo marmita aos seus trabalhadores. Sobre a marmita, também houve registro de trabalhadores que passaram mal com a comida, além de serem obrigados a comê-la fria.

O Sintricom quer que a Emplanej feche acordo semelhante aos conquistados em outras construtoras, que além do vale alimentação de R$ 348,00 também pagam o lanche da tarde, totalizando R$ 470,00.

Infelizmente ao final do ato, um dos proprietários apareceu e quis forçar os trabalhadores a entrarem na obra, contrariando o direito de todos de participarem da assembleia com o Sindicato. No entanto, a unidade com o Sindicato foi maior e todos permaneceram até o fim.

Assista ao vídeo e confira como foi o ato. Juntos Somos Mais Fortes!!!


Alessandra Jorge