Sintricom faz assembleia com trabalhadores terceirizados da Bayer e cobram assinatura de Acordo

Sintricom faz assembleia com trabalhadores terceirizados da Bayer e cobram assinatura de Acordo

Em assembleia promovida pelo Sintricom, nesta manhã de quarta-feira, 01 de novembro trabalhadores das empresas Projex, Sodexo Manutenção, Auje, Caldervale, Construcar e Controller, que prestam serviços na Bayer decidiram cobrar a assinatura do acordo referente à campanha salarial deste ano. Na assembleia, coordenada pelo presidente do Sintricom, Marcelo Rodolfo da Costa, e que contou com a participação de diretores da entidade, os trabalhadores decidiram dar mais um prazo para que as empresas procurem o Sindicato e assinem o acordo ainda referente à data-base da categoria, em primeiro de maio.

De acordo com o presidente do Sintricom, a reivindicação dos trabalhadores é de que as estas empresas celebrem acordo nos mesmos patamares do assinado com as empresas Eleva, que atua na Bayer.

 A reivindicação é de reajuste salarial de 6%, retroativo a primeiro de maio deste ano, pagamento de PLR de R$ 1.800,00 ser pago até final de 2024, R$ 500,00 de vale-alimentação, aviso indenizado e Cesta Natalina de R$ 450,00. “Algumas empresas já se manifestaram e estarão procurando o nosso sindicato nos próximos dias para a assinatura do acordo. Na assembleia, os trabalhadores deixaram claro que se não houver assinatura do acordo, vão cruzar os braços e o Sintricom estará dando todo apoio”, ressalta Marcelo Rodolfo da Costa.

Denúncias de assédio na Bayer – Na assembleia, ainda, os trabalhadores reforçaram a o fato de haver denúncias de  perseguição e da prática de assédio moral em empresa na base da Bayer. A perseguição estaria sendo praticada contra trabalhadores que estão cobrando o cumprimento do acordo que a empresa celebrou com o Sintricom, a empresa até promoveu demissões de companheiros que apenas reivindicaram o que é de direito.

De acordo com os trabalhadores, estas práticas estariam partindo de chefias, que estão fazendo panelinha e prejudicando os trabalhadores. “Os trabalhadores também reclamam do descumprimento do acordo coletivo. Isso é inadmissível”, diz o presidente do Sintricom.

Entre as reclamações dos trabalhadores está o fato de as empresas não fornecerem o café da manhã in natura, assim como não fazem o pagamento em espécie aos trabalhadores, conforme o estabelecido no Acordo. “Outra reivindicação, é o fim da jornada de trabalho aos sábados, ou a apresentação de proposta alternativa para resolver essa situação. Os trabalhadores também reclamam com relação a parada, spot e a transferência de trabalhadores entre as bases da empresa (Revap x Bayer) e das condições salarias das subcontratados, bem com descumprimento de diversas cláusulas do acordo. Os trabalhadores cobram a necessidade de discussão do abono para a parada e para o de obra, que não vem sendo pago pela empresas”, conta.

Os trabalhadores também cobram a definição de data de pagamento da rescisão complementar dos demitidos antes do acordo, englobando a PLR, tíquete, diferenças salariais, consectários, FGTS, e outros. “Os novos trabalhadores recém contratados reclamam que o plano de saúde fornecidos a eles é o Intermédica, que tem seu atendimento regionalizado, uma vez que muitos residem em Jacareí e precisam se deslocar até São José dos Campos para serem atendidos. Essa reclamação é justa porque os trabalhadores antigos tem plano de saúde da Unimep SJC. Além do mais, o plano de saúde da Intermédica não atender as necessidades dos trabalhadores e está cobrando coparticipação de R$ 100,00, por dependente. Sem dúvida, um grande absurdo a Bayer permitir que isso ocorra O Sintricom não aceita esta exploração contra os companheiros trabalhadores”, destaca Marcelo Rodolfo da Costa.

Vanderlei Zampaulo – MTb-20.124


Assessoria de Imprensa Sintricom