BK reconhece representatividade e assina acordo com o Sintricom e greve é suspensa
Matéria: Vanderlei Zampaulo – MTb-20.124
Fotos: Sintricom
A greve dos trabalhadores da BK, empresa que atua na UTGCA, em Caraguatatuba, iniciada na semana passada, foi encerrada nesta manhã de terça-feira (11), com a empresa assinando o acordo da campanha salarial com o Sintricom. Com a pressão feita pelo Sintricom, ao longo desses últimos dias, movimento que contou com a efetiva participação dos trabalhadores e total apoio do Sindicato dos Petroleiros do Litoral, o gerente geral da BK, reconhecendo o Sintricom como o sindicato que representa esses trabalhadores, foi até a portaria da UTGCA e acabou assinando, nesta manhã de terça-feira, o acordo salarial, inclusive garantindo a reintegração de quatro companheiros trabalhadores que chegaram a ser demitidos injustamente, por ingerência da própria Petrobras.
De acordo com o presidente do Sintricom, Marcelo Rodolfo da Costa, com a assinatura do acordo, os trabalhadores da BK, assim como as demais empresas que atuam na UTGCA, conquistaram nesta campanha salarial 6% de reajuste salarial, sendo 3,83% que corresponde à inflação do período e 2,17% de aumento real, retroativos a primeiro de maio, data-base da categoria, R$ 6.300,00 de PLR, VA de R$ 1.100,00, pagamento do vale nas férias, pagamento do convênio médico sem coparticipação, entre muitos outros benefícios. Quando se tem sindicato forte e que luta, os trabalhadores tem seus direitos respeitados.
Para o presidente do Sintricom, esta efetiva participação dos trabalhadores, que confiaram no sindicato, foi fundamental para a conquista de mais esta importante vitória. “Esta união foi fundamental e é uma demonstração de que com o trabalhador unido não tem ‘empresa gato’ que consiga desrespeitar os seus direitos e dar um passa moleque na rapaziada. Os direitos dos trabalhadores estão acima de tudo e tem que ser respeitado”, destacou o presidente do Sintricom, dando uma indireta nas poucas empresas terceirizadas que tem dado desculpas esfarrapadas para se negar a negociar com o sindicato e feito pressão indevida nos seus funcionários, além de se utilizar de mentiras para não querer assinar o acordo da campanha salarial.
