A pressão está aumentando nessa terceirizada da expansão da GV do Brasil, que está com salários bem abaixo do piso.
A direção da empresa está resistente em aceitar a negociação junto à Feticom – Federação dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário do Estado de São Paulo.

A Runtime atua na montagem dos maquinários. O Sindicato dos Metalúrgicos tem participado das negociações, confirma o enquadramento da empresa no ramo da construção civil e reforça a cobrança para que a empresa siga a Convenção Coletiva e pague o piso salarial do segmento de montagem industrial.
Hoje foram mais 2 horas de paralisação e um novo comunicado de greve, específico para a Runtime, foi aprovado.

O vice-presidente da Feticom-SP, Marcelo Costa, ressalta a união dos trabalhadores.
“Foi unanimidade na assembleia. A categoria está mobilizada e decidida a lutar pelos seus direitos. A empresa precisa parar de tentar buscar formas de não reconhecer o direito dos trabalhadores e entender que ela tem que seguir a legislação do Estado de São Paulo. Não somos intransigentes, estamos abertos à negociação, mas desde que não viole o direito dos trabalhadores”, disse.

O presidente do Sindmetalpinda, André Oliveira, reforça o apoio à mobilização.
“Estamos juntos nessa luta, pela seriedade que vemos na Feticom, com o vice-presidente Marcelão e toda equipe, e pela necessidade de amparar esses trabalhadores. Assim como já teve conquista em outras terceiras, também teremos na Runtime. Vamos juntos até a vitória”, disse.

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