Em assembleia na MRV do Novo Horizonte, Sintricom dá prazo para empresa abrir negociação 

Em assembleia na MRV do Novo Horizonte, Sintricom dá prazo para empresa abrir negociação 

A diretoria do Sintricom promoveu assembleia nesta manhã de quinta-feira, 24 de agosto, na obra da Construtora MRV no Campo Di Fortini, desta vez no bairro Novo Horizonte, também na cidade de São José dos Campos, quando foram discutidas as principais reivindicações dos trabalhadores, que ameaçam deflagração de estado de greve, caso a empresa não abra negociação com o sindicato. Diante do pouco caso como a MRV vem tratando as reivindicações, na assembleia coordenada pelo presidente do Sintricom, Marcelo Rodolfo da Costa, por unanimidade, os trabalhadores decidiram dar prazo até 15 de setembro para que a MRV abra negociação com a entidade. 

Os trabalhadores reivindicam a volta do pagamento da PLR, a correção no vale-refeição, assim como o fornecimento correto do vale-transporte e o combate ao assédio moral, como já haviam estabelecido, na última terça-feira, dia 22 de agosto, os que atuam no canteiro de obras da mesma empresa localizado no bairro Torrão de Ouro. 

Foi deixado claro pelo presidente e diretores do Sintricom que a reivindicação é para que a MRV reestabeleça o pagamento da PLR, que não vem sendo paga desde 2022. Foi passado aos trabalhadores que o Sintricom tem a informação de que a MRV reestabeleceu o pagamento da PLR na cidade de Campinas, cuja implantação inicialmente teve como base o celebrado em São José dos Campos, mas no valor de R$ 720,00.

Para o presidente do Sintricom, “a retomada do pagamento da PLR em Campinas é um bom sinal, mas queremos na mesma proporção do que se pagou até o ano de 2021, com correções. Não abrimos mão do pagamento da PLR, que é um direito de cada trabalhador”, diz Marcelo Rodolfo da Costa. 

A reivindicação do Sintricom também é pela correção do vale-alimentação, assim como o fornecimento do vale-transporte correto, uma vez que a MRV vem descontando 6% dos salários dos trabalhadores mas não tem fornecido o número de passagens proporcional no mês. 

Aos trabalhadores, os diretores do Sintricom deixaram claro que irá cobrar providências com relação às denúncias feitas por trabalhadores de assédio moral praticado por encarregados. “Isso é inadmissível e a MRV tem que dar um basta nesta situação”, completa o presidente do Sintricom, deixando claro que a entidade está de olho e, se necessário, irá utilizar dos meios legais para pôr fim à esta situação.

Vanderlei Zampaulo – MTb-20.124


Assessoria de Imprensa Sintricom