Com maior isenção de IR e salário mínimo reajustado, devemos continuar lutando por Equidade Econômica
O ano de 2025 traz mudanças significativas que impactarão diretamente a vida dos trabalhadores brasileiros. O governo Lula implementou novos ajustes na tabela do Imposto de Renda e um aumento expressivo no salário mínimo, iniciativas que prometem fortalecer a economia e melhorar as condições de vida da população.
Alterações na Isenção do Imposto de Renda
A nova tabela do Imposto de Renda para 2025 amplia a faixa de isenção para rendimentos mensais até R$ 3.036, substituindo o limite anterior de R$ 2.824. Essa atualização busca aliviar a carga tributária das camadas mais vulneráveis da sociedade, permitindo que um maior número de trabalhadores deixem de pagar o imposto.
Segundo o Ministério da Fazenda, a medida beneficiará cerca de 5 milhões de contribuintes. Além disso, a nova tabela foi ajustada para incluir reduções proporcionais nas alíquotas intermediárias, promovendo maior equidade fiscal.
“Estas mudanças reforçam nosso compromisso com a justiça tributária, proporcionando um alívio importante ao trabalhador brasileiro”, declarou o ministro da Fazenda em entrevista coletiva.
Reajuste do Salário Mínimo
Em 2025, o salário mínimo foi reajustado de R$ 1.412 para R$ 1.518, representando um aumento de 7,5%. Esse reajuste, acima da inflação acumulada do ano anterior, assegura um ganho real no poder de compra da população.
O cálculo para o novo salário considerou a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) e políticas de valorização do salário mínimo, alinhadas às metas sociais do governo federal.
Impactos Econômicos das Mudanças
As alterações previstas para 2025 devem injetar recursos adicionais na economia, impulsionando o consumo e fomentando o crescimento em setores como comércio e serviços. Com maior renda disponível, espera-se que as famílias contribuam para aquecer o mercado interno, gerando novos empregos e dinamizando a economia.
O governo pretende compensar a renúncia de receita do Imposto de Renda com o aumento da arrecadação proveniente do crescimento econômico e da tributação de grandes fortunas, conforme anunciado recentemente.
Repercussão
Embora tenham sido vistas como avanços importantes, as centrais sindicais continuam a cobrar o governo para ampliar a tributação sobre grandes fortunas e aumentar a faixa de isenção do Imposto de Renda para R$ 5.000.
“Os ajustes são positivos, mas é fundamental que o governo avance na taxação de quem tem mais recursos e amplie ainda mais o alcance da isenção, garantindo maior equidade econômica”, destacou Marcelo Rodolfo da Costa, presidente do Sintricom.